Ansiolíticos: para que servem, efeitos e curiosidades

Equipe Eurekka

Em muitos casos de transtornos mentais é comum o uso de remédios para ajudar no processo de cura. E os ansiolíticos são um desses medicamentos. Eles podem ser receitados para mais de um transtorno. Por isso, não apenas pessoas que sofrem transtornos de ansiedade fazem uso desse remédio .

E nesse texto, nós vamos explicar para você o que são ansiolíticos, para que servem, quando são necessários, seus efeitos no organismo, tipos e sua relação com a ansiedade.

Então, confira esse guia completo e descubra tudo que você precisa saber sobre esses remédios.

O que são ansiolíticos

Os ansiolíticos são remédios com efeito calmante, que ajudam a tratar, principalmente, a ansiedade. Esses remédios podem ser sintéticos — ou seja, fabricados de maneira não natural — ou naturais.

Mas vale lembrar que, os ansiolíticos sintéticos devem sempre receitados por um profissional da saúde. Além disso, como foi dito antes, mesmo quando não há um caso relevante de ansiedade no paciente, o profissional pode optar por receitar esse remédio.

Isso porque os ansiolíticos também ajudam a aliviar a tensão e a tratar a insônia.

Para que serve o ansiolítico?

Ele serve para tratar transtornos de ansiedade e estresse, tensão e insônia. Esses remédios relaxam os músculos, reduzem a ansiedade e o estado de alerta e induzem ao sono. Por isso, também são chamados de calmantes.

Porém, é preciso que essa medicação seja feita por um especialista — como um psiquiatra. E também é recomendado que, em conjunto com a medicação, o paciente tenha sessões de terapia e seja acompanhado pelo especialista que receitou o remédio.

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Como eles agem no organismo

Existem tipos diferentes de ansiolíticos, e cada tipo tem ação no nosso corpo.

Assim, fica mais fácil cobrir todas as causas possíveis de ansiedade ou estresse em um paciente — como somos diferentes, é bom que existam remédios com ações diferentes, também!

Os ansiolíticos mais comuns agem nos neurotransmissores do Sistema Nervoso Central (SNC). Os neurotransmissores do SNC são como mensagens, e quando essas mensagens estão indicando mais alerta e ansiedade do que o corpo precisa, os ansiolíticos podem ser receitados.

Com os remédios agindo nessas mensagens, elas passam a fornecer a informação correta e reduzem a ansiedade e a agitação.

Efeitos colaterais

A maioria dos efeitos colaterais recorrem da adaptação do corpo ao remédio. Como o ansiolítico tem efeito calmante, o paciente costuma apresentar sonolência, fala lenta ou arrastada, fraqueza muscular e dificuldade em se concentrar.

Isso acontece porque o organismo leva um tempo para se acostumar com a nova dose e com a pressão para que o corpo relaxe. No começo, pode ser que o corpo relaxe “demais” e o paciente sinta que está com sono mesmo quando não é hora de dormir — e, ao mesmo tempo, não consegue dormir durante o dia, porque a sonolência diária não é suficiente para induzir o sono.

Mas, esses efeitos tendem a sumir com o tempo, assim que o organismo se acostuma com a dose e regula as instruções que recebeu. Neste estágio, o paciente consegue dormir e/ou relaxar quando toma o remédio e, passado um tempo, o efeito do remédio não prejudica o dia a dia.

Mas lembre-se: todo remédio deve ser prescrito por um médico, por isso, se você sente que precisa dessa ajuda, clique no banner baixo e receba um laudo específico para você.

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Riscos dos ansiolíticos

É muito difícil que a dosagem prescrita pelo seu médico cause algum mal. O problema, no geral, aparece na automedicação, ou seja, quando o paciente toma o remédio sem receita médica.

Além disso, outras atitudes também podem gerar riscos, como:

  • Tomar mais remédios do que deveria;
  • tomar o remédio na hora errada;
  • misturar o remédio com outras drogas e bebidas — pode levar à morte;
  • uso de ansiolíticos por períodos acima do recomendado pelo médico;

Além disso, mulheres grávidas devem evitar o uso de ansiolíticos, pois podem causar má formação no feto. De toda forma, é possível consultar um médico psiquiatra caso seja necessária o uso desse remédio na gravidez.

Outro caso é o dos motoristas, pois o ansiolítico afeta as capacidades psicomotoras essenciais para dirigir. Assim, o melhor a se fazer é esperar o efeito do remédio passar para, então, dirigir.

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Tipos de ansiolíticos

Existem diversos tipos de ansiolíticos, sendo que cada um deles age de modo diferente. Além disso, existem aqueles que são sintéticos e também os naturais.

Então, confira agora esses tipos de ansiolítico e a função de cada um deles.

Benzodiazepínicos

Este é o tipo mais comum de ansiolítico. Ele é usado quando algumas áreas do sistema estão trabalhando mais do que precisam e, por isso, o paciente tem mais sintomas de alerta e tensão do que o necessário. Assim, esse tipo de remédio ajuda a regular esses sintomas, de modo a deixar a pessoa mais tranquila e leve.

Barbitúricos

Este tipo de ansiolítico se tornou menos utilizado depois do início do uso dos benzodiazepínicos e do registro de mortes por consumo indevido deste remédio. Eles são usados, em longa duração, para tratar casos de epilepsia, úlceras e hipertensão arterial. E servem, em curta duração, como sedativos.

Ansiolíticos naturais

Algumas plantas são podem sim ter efeitos calmantes, apesar de alguns dos seus elementos não terem sido muito estudados e elucidados pela ciência.

Dentre as plantas mais conhecidas, estão a valeriana, a camomila e as passifloras. A planta indiana Rauwolfia serpentina também ficou famosa por apresentar um dos primeiros tranquilizantes usados para tratar casos de psicose. 

Nomes comerciais

É comum encontrar os ansiolíticos pelos nomes comerciais, sendo estes os nomes mais comuns:

  • Valium (Diazepam),
  • Frontal (Alprazolam),
  • Lorax (Lorazepam) e
  • Rivotril (Clonazepam)

O que é o Transtorno de Ansiedade?

A ansiedade em si não precisa ser curada. Isso porque, ela é uma resposta natural do corpo ao estresse e à situações futuras. Ou seja, a ansiedade, em níveis baixos, é comum em todo ser humano.

O que se precisa tratar são os transtornos de ansiedade, que é a doença causada pela ansiedade acima do limite saudável. E existem vários desses transtornos, como: fobias e pânico.

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Para quais transtornos o ansiolítico é recomendado?

Esses remédios são muito versáteis e podem ajudar a tratar muitas doenças. Sendo que a ansiedade e as fobias são os principais transtornos que os ansiolíticos tratam.

Mas também podem ser usados para síndrome de abstinência alcoólica, espasmos musculares, convulsões, insônias e até mesmo para a síndrome das pernas inquietas.

Ansiolíticos mais usados

Nós já falamos para você alguns tipos de ansiolíticos, como ajudam na ansiedade e em outros transtornos. E agora, vamos mostrar quais os ansiolíticos mais usados e qual a sua função.

Alprazolam

Este benzodiazepínico estimula o GABA, um aminoácido do nosso organismo capaz de reduzir a insônia e a ansiedade. Também é sedativo, anticonvulsivante e hipnótico.

Lorazepam

Além de possuir efeitos tranquilizantes, também reduz a chance de vômitos. Por isso, é muito utilizado em quimioterapia e radioterapia.

Diazepam

Esse remédio trata desde ansiedade e insônia até síndromes e espasmos. Pode também ser utilizado em animais. Por isso, é um dos ansiolíticos com mais funções de uso.

Exame toxicológico detecta ansiolítico?

Sim, o exame toxicológico detecta os diversos tipos de ansiolíticos. Além disso, o exame também é capaz de indicar a ingestão de anticonvulsivantes e antidepressivos.

Por isso, em casos como esse é importante ter a receita médica para comprovar o uso legal e controlado do remédio.

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