Doença crônica: 7 dicas para aprender a lidar com uma

Equipe Eurekka

Você deve conhecer alguma pessoa que precisa utilizar um ou mais remédios diariamente. Talvez você nunca tenha parado para pensar, mas provavelmente essa pessoa sofre de alguma doença crônica.

Surpreendentemente, segundo estimativas do Ministério da Saúde, quase 40% da população brasileira sofre de alguma doença crônica não transmissível. Isso dá quase 60 milhões de pessoas!

Quem sofre com esse tipo de doença geralmente precisa de algum tratamento por toda a vida, seja com medicamentos ou intervenções mais sérias.

Por isso nesse post vamos te dar 7 dicas para aprender a lidar com as doenças crônicas, pois mesmo que você não tenha nenhuma é provável que alguém próximo a você possa ter.

O que é uma doença crônica?

cartelas de remédios

O termo doença crônica é usada para condições de saúde que não se resolvem em um curto período de tempo. Essas doenças são de longa duração. Ou seja, duram por muitos anos, muitas vezes por toda a vida de uma pessoa, necessitando de cuidados e tratamento contínuo.

A maioria das doenças crônicas não tem uma cura, assim geralmente falamos em evolução da doença.

Essa evolução pode ser positiva e pode até chegar na remissão (ausência) dos sintomas, porém a doença crônica continua existindo.

Se a evolução for negativa, os sintomas ficam cada vez mais graves, debilitando muito o quadro geral de saúde da pessoa.

Para a maioria das doenças crônicas, não temos como prever qual será sua evolução, porém quando a doença não é tratada a chance de uma evolução negativa é muito alta.

Exemplos de doenças crônicas

A origem de uma doença crônica pode ser variada, desde a agentes infecciosos, fatores genéticos, doenças autoimunes entre outros. Porém, muitas delas vez de maus hábitos de saúde da pessoa, geralmente praticado por muitos anos.

De maneira bem ampla, podemos dividir as doenças crônicas em duas categorias: as doenças crônicas infecciosas e as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Doença crônica infecciosa

Em resumo, essas doenças têm sua origem através da infecção por um agente patogênico, como vírus, bactérias e outros microrganismos.

Muitas dessas são doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), porém não todas. Algumas com grande ocorrência são:

  • AIDS
  • Hepatite B e C
  • Tuberculose

Doença crônica não transmissível

Essas doenças podem ter diversas origens: genética, autoimune ou desenvolvida ao longo da vida por maus hábitos de saúde. Entre elas temos:

  • Diabetes
  • Hipertensão arterial
  • Colesterol alto
  • Depressão (em alguns casos)
  • Osteoporose
  • Doenças respiratórias (asmas, bronquite, Doença pulmonar obstrutiva crônica)
  • Doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn, colite ulcerativa)
  • Parkinson
  • Alzheimer
  • Doenças cardiovasculares

7 dicas para conviver melhor com a doença crônica

pessoa convivendo com a doença crônica

Antes de mais nada, ter uma doença crônica é necessitar de cuidados e tratamentos por bastante tempo, muitas vezes por toda uma vida. Para isso é necessário não só tratar a doença como entendê-la e aceitá-la.

Por isso preparamos essas 7 dicas que podem ajudar você a lidar com uma doença crônica, seja ela sua ou se alguém próximo a você.

1. Entenda a doença

Procure entender o máximo possível da sua doença: quais os sintomas, os riscos, as contraindicações e qual o prognóstico para o futuro.

Para isso, é fundamental que você converse com seu médico e tire todas as suas dúvidas.

Se você pesquisar sobre sua doença por conta própria, tenha muito cuidado. Os casos de outras pessoas não irão dizer nada sobre o seu. Uma vez que cada organismo reage de uma forma diferente para as mesmas doenças.

Por isso, confie na palavra dos profissionais que atendem você.

2. Confie no tratamento médico

Uma vez que é feito o diagnostico de uma doença crônica, o médico irá explicar como funciona o tratamento, se é necessário medicamentos, exames periódicos ou revisões.

Talvez você não goste do tratamento: ache caro os remédios, entenda os exames como invasivos ou não goste da ideia de ir ao médico tão regularmente.

Além disso, você pode estar achando que os sintomas não estão tão graves ou que eles possam estar até em remissão. Em suma, talvez você não ache que valha o esforço e o custo de seguir no tratamento.

Se você pensa assim, você precisa entender que uma doença crônica é uma bomba-relógio. Claro, você pode ignorar por muitos anos, porém se os sintomas vierem eles serão muito mais intensos, podendo até ser fatais.

3. Fuja de hábitos prejudiciais

pessoa se exercitando na rua

Para toda doença, existem contraindicações diretas, seja alimentares, comportamentais ou de estilo de vida. É muito importante que você siga essas orientações e fuja dos hábitos prejudiciais.

Lembre-se que ninguém está tirando nada de você. Ou seja, esses hábitos devem ser evitados para o seu bem e pela sua saúde.

Se for algo de que você goste muito, tente colocar um hábito mais saudável no lugar. Isso pode levar a inúmeros benefícios.

De fato, é um processo difícil, mas quando você conseguir mudar esse hábito, vai valer muito a pena.

4. Busque somente ajuda de especialistas

Se você recebeu o diagnóstico de uma doença crônica, é comum que a ausência de uma cura da doença possa ter causado muita ansiedade.

Dessa forma, você pode ter tentando buscar métodos alternativos, que prometam a cura da doença. A saber, substâncias, terapias alternativas ou qualquer outro método diferente do recomendado pelo médico.

Até certo ponto, métodos alternativos podem realmente ajudar na redução de sintomas e complicação da doença. Entretanto nenhum deles irá trazer a cura para a sua doença crônica.

Pelo contrário, alguns podem ter um efeito muito prejudicial na sua vida, seja fazendo você gastar dinheiro, parar seu tratamento ou até utilizar substâncias tóxicas.

Muitas vezes, o cenário descrito pelo médico ou especialista é difícil de aceitar, porém acredite que essa é a melhor solução para abordar sua doença.

5. Não se culpe

mulher se olhando no espelho e sorrindo

Independentemente da origem de sua doença crônica você não pode transformar ela em um fardo e passar o resto da vida se culpando por isso. A culpa não nos ajuda em nada.

Principalmente, a culpa não vai ajudar você a fazer todas as adaptações que você precisará fazer para tratar sua doença crônica.

Quando se descobre uma doença crônica é precisa ser muito realista. Caso seja algo adquirido pelo estilo de vida, é necessário entender a origem e atuar sobre o que pode ser feito.

Se lamentar sobre o que poderia ter sido feito ou porque justamente você recebeu essa doença não irá ajudar em nada.

6. Mantenha sua autoestima

Com toda a certeza, uma doença crônica é algo difícil de processar. Porém, você não deve perder as esperanças de levar uma vida plena.

A doença é algo que fará parte da sua vida, mas ela não será o resumo de quem você é ou pode ser.

Hoje em dia, os tratamentos já evoluíram muito e permitem uma boa qualidade de vida para as mais diversas condições. Por isso é muito importante manter a sua autoestima e não se deixar abater pela doença.

Além disso, você pode (e deve) contar tanto com sua rede de apoio, familiares e amigos, quanto com profissionais como psicólogos ou psiquiatras.

7. Pratique exercícios físicos

Essa dica é um pouco diferente das outras, mas talvez seja uma das mais importantes. Atividade física é uma das melhores coisas que podemos fazer para nossa saúde, tendo impactos extremamente positivos em nosso corpo e contribuindo para um estilo de vida saudável.

Claro, algumas doenças não permitem certo tipos de exercícios, por isso é muito importante você informar para seu médico o que você pretende fazer.

Porém existem uma infinidade de formas de se exercitar e, se sua doença limita algumas, tente procurar exercícios que sejam seguros e efetivos para você.

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